Notice: Function amp_is_available was called incorrectly. `amp_is_available()` (or `amp_is_request()`, formerly `is_amp_endpoint()`) was called too early and so it will not work properly. WordPress is not currently doing any hook. Calling this function before the `wp` action means it will not have access to `WP_Query` and the queried object to determine if it is an AMP response, thus neither the `amp_skip_post()` filter nor the AMP enabled toggle will be considered. It appears the theme with slug `maisbrasilia` is responsible; please contact the author. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 2.0.0.) in /var/www/html/wp-includes/functions.php on line 6031
Empresa de segurança envolvida na morte de Beto Freitas assina acordo milionário – Mais Brasília Warning: Undefined array key 0 in /var/www/html/wp-content/themes/maisbrasilia/functions.php on line 596 Deprecated: str_replace(): Passing null to parameter #3 ($subject) of type array|string is deprecated in /var/www/html/wp-content/themes/maisbrasilia/functions.php on line 596
FolhaPress

Empresa de segurança envolvida na morte de Beto Freitas assina acordo milionário

No acordo, a empresa se compromete a investir R$ 1,79 milhão em educação e alimentação para pessoas negras

Foto: Reprodução

O Grupo Vector, empresa dos dois seguranças que espancaram e mataram João Alberto Silveira Freitas, 40, em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre em novembro de 2020, assinou um acordo de R$ 1,79 milhão com a Justiça nesta quinta-feira (4/11).

O valor do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), assinado com a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, será direcionado ao combate ao racismo estrutural, à discriminação e à violência, e o acordo evita que a empresa seja cobrada judicialmente pelo caso.

No acordo, a empresa se compromete a investir R$ 1,79 milhão em educação e alimentação para pessoas negras. Do total, metade irá para bolsas em universidades particulares de Porto Alegre, 35% serão destinados a crianças de até cinco anos para ficarem em creches e outros 15% para cestas básicas mensais a moradores do bairro Passo D’Areia, onde está a unidade em que Beto Freitas foi morto.

De acordo com o defensor público Rafael Magagnin, que participou das negociações, não havia uma expectativa de valores. “A nossa preocupação, desde o início, foi de buscar mecanismos para combater o racismo estrutural e alcançar com esse processo uma mudança na sociedade”, afirma.

A Vector também se comprometeu a treinar seus funcionários a identificar e evitar discriminação e racismo estrutural, por meio de campanhas, cartilhas e vídeos. Uma ouvidoria independente também deverá ser criada.

Outro compromisso da empresa é aumentar seu quadro de trabalhadores negros, com metas anuais. E também realizar aceleração de carreira para funcionários negros, para que eles atinjam mais rapidamente cargos de liderança ou cargos superiores.

A empresa de segurança também se comprometeu a não contratar pessoas que tenham ou tiveram registros criminais relacionados a organizações criminosas, atividades de milícias ou crimes de racismo e injúria racial.

A Folha não conseguiu contato com a empresa até a publicação da reportagem.

Em junho, o Carrefour assinou um TAC, de R$ 115 milhões, e se comprometeu a uma série de ações, como estabelecer um plano antirracista e reforçar seus canais de denúncias.

Para Magagnin, um dos motivos que justifica a diferença de valores e de prazos entre os acordos é a dimensão das empresas. “Uma tem poder aquisitivo maior que a outra, são realidades distintas. E é o tempo que acaba levando para o amadurecimento de um termo dessa magnitude.”

Beto Freitas foi espancado e mantido no chão por seguranças de uma unidade do Carrefour na capital gaúcha, na véspera do Dia da Consciência Negra do ano passado. A violência sofrida por ele foi registrada em vídeo e gerou manifestações pelo país. O laudo apontou morte por asfixia.

No final de maio, foram concluídos os últimos acordos extrajudiciais do Carrefour com nove familiares de João Alberto por danos morais e materiais.

A viúva de Beto Freitas, Milena Borges Alves, que estava com ele havia mais de nove anos e testemunhou sua morte, foi quem recebeu o valor mais alto, mais de R$ 1 milhão.

Por Wesley Faraó Klimpel

 

Warning: Undefined variable $catCP in /var/www/html/wp-content/themes/maisbrasilia/footer.php on line 132 Warning: Trying to access array offset on value of type null in /var/www/html/wp-content/themes/maisbrasilia/footer.php on line 132 Warning: Attempt to read property "slug" on null in /var/www/html/wp-content/themes/maisbrasilia/footer.php on line 132