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Com hospitais cheios, corpos de vítimas do Covid-19 são deixados no chão e corredores

Corpos de pacientes que morreram devido à Covid-19 ficaram no chão do necrotério, por falta de espaço.

Beirando ao colapso, o sistema de saúde do Distrito Federal apresenta problemas no manuseio de corpos de vítimas da Covid-19. Imagens feitas por servidores em hospitais públicos da capital federal mostram corpos de vítimas do novo coronavírus armazenados no chão e, em outros casos, à espera de remoção nos corredores da unidade de saúde.

Segundo o G1-DF, no Hospital Regional do Guará (HRGu), corpos de pacientes que morreram devido à Covid-19 ficaram no chão do necrotério, por falta de espaço.

Em nota, a Secretaria de Saúde disse que o Hospital Regional do Guará “segue o preconizado no protocolo específico de preparo e armazenamento dos corpos vítimas de Covid-19”.

Ainda de acordo com a secretaria, a unidade de saúde tem comportado a demanda, já que tem baixo índice de mortalidade. A secretaria informou que os corpos que aparecem nas imagens não estavam no chão, mas sim sobre “um tablado de madeira”, enquanto aguardavam transição para o serviço funerário.

No sábado (20), no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), um homem de 45 anos morreu e o corpo dele ficou no corredor pelo menos por 24 horas, também segundo denúncia recebida pela reportagem.

O cadáver não havia sido preparado conforme o protocolo de manuseio de vítimas da Covid-19 e, por isso, houve demora para a remoção por parte do sistema funerário. Imagens da unidade mostram que o cadáver está enrolado em um pano e com secreção à mostra.

A Secretaria de Saúde não comentou sobre esse caso.

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