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CPI da CLDF ouve mulher apontada como organizadora dos atos golpistas em Brasília

Por ser detenta, Ana Priscila precisou de autorização do ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, para comparecer à CPI

A CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) ouve, nesta quinta-feira (28), a bolsonarista Ana Priscila Azevedo. Ela está presa na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida popularmente por Colmeia, desde o dia 10 de janeiro, quando foi detida por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), em Luziânia, Entorno do DF.

Ana Priscila é apontada como uma das organizadoras dos atos terroristas aos prédios dos três poderes no dia 8/1, em Brasília.

Por ser detenta, Ana Priscila precisou de autorização do ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, para comparecer à CPI na CLDF. A bolsonarista tem opção de permanecer em silêncio durante a oitiva já que, em tese, a Constituição estabelece que o cidadão não precisa produzir provas contra si.

Entenda o caso: 

De acordo com as investigações, dias antes dos atos golpistas, Ana Priscila enviou mensagens no Telegram convocando pessoas a virem a Brasília “tomar o poder de assalto”.

Em publicações nas redes sociais, um dia antes do ataque aos prédios, ela afirmou que o Brasil iria “parar” e que os Três Poderes seriam “sitiados”. Em outro vídeo, a mulher mostra golpistas dentro de um ônibus e diz que não colocará datas e locais “para dificultar a ação do inimigo”.

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