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Justiça converte em preventiva prisão de mãe que abandonou bebê que morreu em incêndio no DF

O processo foi encaminhado para o Tribunal do Júri de Taguatinga, onde irá prosseguir

O Juiz Substituto do Núcleo de Audiência de Custódia (NAC) converteu em preventiva a prisão em flagrante de Lilia Pereira da Silva, de 35 anos, presa por abandono de incapaz seguido de morte.

Ela abandonou a própria filha, uma criança de um ano e nove meses, sozinha em casa, dentro de um quarto, com uma vela acesso no local. Um incêndio atingiu o quarto e a criança morreu asfixiada e queimada. Os bombeiros encontraram o corpo da vítima carbonizado.

Durante a audiência, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) se manifestou pela regularidade do flagrante e pela conversão da prisão em preventiva. A Defesa solicitou a concessão da liberdade provisória.

O magistrado verificou que o auto de prisão em flagrante foi apresentado dentro do prazo legal e a prisão efetuada pela autoridade policial não ostenta qualquer ilegalidade.

O juiz ressaltou ainda que o fato é gravíssimo, pois trata-se de um suposto abandono de incapaz que resultou na morte por asfixia e/ou queimaduras de uma criança de apenas um ano e nove meses.

Conforme o inquérito, a mãe teria deixado a filha sozinha na residência com velas acessas, o que causou um incêndio.

De acordo com as autoridades policiais, uma testemunha teria relatado que, às 5h20, presenciou fumaça saindo do imóvel da denunciada e chamou os bombeiros. O corpo da criança foi encontrado dentro da casa, já sem vida, após o incêndio ser contido pelos militares do CBMDF.

O processo foi encaminhado para o Tribunal do Júri de Taguatinga, onde irá prosseguir.

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