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Mãe defende jovem suspeita de planejar ataque em escola: “Plantaram ideias na cabeça dela”

Em entrevista ao Metrópoles, ela afirmou que a filha conversava com pessoas do Rio sobre o assunto, mas que "jamais faria isso"

A mãe da jovem presa nesta sexta-feira (21/05) por supostamente planejar um ataque a uma escola no Recanto das Emas, saiu em defesa da suspeita. Para ela, a filha, de 19 anos, foi influenciada por pessoas que conversavam por ela via internet, do Rio de Janeiro.

“Minha filha está sendo acusada de planejar esse massacre, mas isso não é verdade. Ela chegou a conversar com uma menina do Rio de Janeiro pela internet, que plantou essas ideias na cabeça dela. Mas ela já não fala com essas pessoas há muito tempo”, relata a mulher, em entrevista ao portal Metrópoles.

A dona de casa descreveu a filha como uma pessoa carinhosa e tímida. A jovem sofreu um acidente de trânsito há dois anos, que a limita de poder andar por grandes distâncias, e toma remédios para tratamento psiquiátrico que a deixam com muita sonolência ao longo do dia.

“Por mais que ela tenha dito que ia fazer, ela não ia fazer. Ela não tem condições de andar sozinha, ela fica tonta com as medicações. A pressão baixa, ela fica na cama sempre. Minha filha não é esse monstro. Como mãe eu não passo a mão na cabeça, mas não posso deixar que isso tome a proporção que tomou. A abordagem policial foi muito violenta e agora tenho medo de que venham nos fazer alguma coisa, porque para julgar tem muitos”, concluiu.

A Operação Shield foi deflagrada com apoio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos da América (EUA). Depois de receber o relatório com ameaças em potencial, as investigações da PCDF levaram a Justiça a expedir um mandado de busca e apreensão, cumprido nesta sexta-feira (21/05).

De acordo com a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), a suspeita confessou e, em sua residência, foram encontradas máscaras, celulares, equipamentos e armas que eram utilizadas para praticar.

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