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Policial militar do DF obrigou mulher a tomar medicamento abortivo

Neste sábado (2), a PCDF divulgou a imagem do foragido

Um policial militar, soldado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Luciano dos Santos Braz, encontra-se foragido. Ele é acusado de descumprir medidas protetivas de urgência contra a ex-companheira e obrigá-la a tomar medicação abortiva sob ameaça de que ele suicidaria caso ela não abortasse. O caso aconteceu em Brazlândia.

Na tarde da última quinta-feira (29), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 18ª Delegacia de Polícia, representou pela prisão preventiva do policial militar. Neste sábado (2), a PCDF divulgou a imagem do foragido.

Um inquérito policial foi instaurado para apurar um crime de aborto praticado pelo policial.

Em 8 de janeiro deste ano, a Justiça deferiu medidas protetivas de urgência contra o agressor, que foi intimado das medidas em 17 de janeiro.

Mesmo ciente das medidas, entre 9 e 22 de fevereiro, o policial enviou mensagens via aplicativo para a vítima, intimidando-a para não comparecer aos atos de investigação do crime de aborto. Ele também a teria intimidado por meio de familiares e vizinhos, que pressionaram a vítima e seus familiares para que as medidas protetivas fossem retiradas.

Diante dos fatos, a PCDF representou pela prisão preventiva do policial, que foi decretada pela Justiça do DF. No entanto, o militar não foi encontrado e permanece foragido.

Segundo a PCDF, a investigação do caso está em andamento e a vítima está recebendo todo o apoio necessário.

 

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