Filho de Alain Delon nega que pai queira cometer suicídio assistido
Alain Delon é um dos atores franceses mais conhecido em todo o mundo
O ator Alain Fabien Delon afirmou nas redes sociais que é falsa a informação de que seu pai, o ator francês Alain Delon, queira se submeter a suicídio assistido.
Em entrevista à emissora francesa RTL em março, o filho mais velho do famoso ator, Anthony Delon, disse que o pai lhe pediu para ajudar a organizar sua morte num futuro próximo.
Em outra ocasião, Anthony teria dito que convenceria o pai a aceitar a eutanásia, procedimento publicamente defendido pelo ator, que tem 86 anos e está com a saúde debilitada após ter sofrido um acidente vascular cerebral em 2019.
“Há duas semanas eu estou lendo mensagens em comentários e nas supostas ‘revistas’ de que meu pai vai pôr um fim em sua vida por meio da eutanásia. Isso não é verdade. Uma frase tirada de contexto de um livro é a causa de tudo isso”, ele afirmou em um publicação em seu Instagram.
“Vocês, jornalistas, deveriam estar envergonhados de si mesmos, realmente. Vocês chamam isso de jornalismo? Não, isso é fake news”, ele esbravejou.
O livro a que o Fabien se refere é a recém-lançada autobiografia do irmão mais velho “Entre Chien et Loup” –ou, em português, “Entre Cachorro e Lobo”–, que motivou a entrevista ao canal francês.
Segundo Fabien, o pai teria dito que, caso fosse internado novamente, os equipamentos que o mantêm vivo poderiam ser desligados.
“Há uma grande diferença entre dizer: ‘Filho, quando eu estiver ligado a aparelhos, em coma, eu quero que você os desligue –o que, aliás, aconteceu e nós não os desconectamos, pelo contrário, pois decidimos mantê-lo vivo”, escreveu Fabien.
“Deixem o meu velho viver sua vida em paz”, ele termina a série de publicações, feitas no formato de stories, acrescentando que vai acionar a Justiça caso a notícia continue a circular.
Nascido em novembro de 1935, Alain Delon é um dos atores franceses mais conhecidos em todo o mundo, tendo sido um galã do cinema nos anos 1960, protagonizando títulos como “Rocco e Seus Irmãos”, de 1960, “O Leopardo”, de 1963, e “O Samurai”, de 1967. Seu último trabalho foi em “Toute Ressemblance”, em 2019.