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Caso raro de gripe aviária em humano é registrado na Inglaterra

Reino Unido enfrenta desde novembro surto sem precedentes de doença em aves

Uma pessoa contraiu gripe aviária no sudoeste da Inglaterra, informou nesta quinta-feira (6) a agência de segurança sanitária britânica, destacando que o risco para os seres humanos continua sendo “muito baixo” apesar de uma importante epidemia entre as aves de criação.

O Reino Unido enfrenta desde novembro um surto de gripe aviária sem precedentes. Centenas de milhares de aves de criação foram sacrificadas devido a esta doença viral, propagada por aves migratórias procedentes da Rússia e do leste europeu.

Detectou-se que a pessoa tinha se infectado após a identificação de um surto da cepa H5N1 da gripe aviária entre suas aves.

“A pessoa se contagiou como resultado de um contato muito estreito e regular com um grande número de aves infectadas, em sua casa e nos arredores durante um longo período de tempo”, informou o organismo em um comunicado.

O paciente “se encontra bem atualmente e permanece isolado”, detalhou.

“Foram rastreados todos os contatos do indivíduo, inclusive quem visitou o local, e não há provas de que a infecção tenha se espalhado para ninguém mais”, acrescentou.

A transmissão da gripe aviária de aves a seres humanos é “muito incomum”, destacou o comunicado.

“Embora o risco da gripe aviária para o público em geral seja muito baixo, sabemos que algumas cepas têm o potencial de se propagar para os seres humanos e por isso temos sistemas eficazes para detectá-las a tempo e tomar medidas”, explicou a professora Isabel Oliver, diretora científica da agência de segurança sanitária.

“Atualmente não há provas de que esta cepa detectada no Reino Unido possa se propagar de uma pessoa para outra, mas sabemos que os vírus evoluem todo o tempo e continuamos vigiando a situação de perto”, acrescentou.

Em junho do ano passado, a China informou a descoberta do primeiro contágio humano no mundo da cepa H10N3 de gripe aviária. A Comissão Nacional de Saúde chinesa (NHC) disse, à época, que “o risco de uma propagação em grande escala é extremamente baixo”.

 

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