Desaparecido durante incêndio, gato volta para casa de donos após seis anos
Animal foi levado por um desconhecido para uma ONG, que o identificou a partir de uma etiqueta
Depois de passar seis anos longe dos seus donos, na última semana, o gato Ozzie está de volta para casa. O felino, com listras na cor marrom, havia se perdido da sua família humana durante um incêndio florestal que ocorreu em 2017, na Califórnia, Estados Unidos. Ele foi encontrado por um desconhecido na rua, com uma espécie de etiqueta que ajudou a identificar os seus donos.
Quando desapareceu, Ozzie era um gato doméstico acostumado a receber refeições regulares e dormir em um edredom macio, de acordo com a sua dona, Patrícia Duane. Na época do desaparecimento, ele possuía apenas quatro dentes.
“Eu procurei em todos os lugares e avisei os vizinhos, mas com o passar dos meses, acreditei que ele não estava mais vivo. Ele tinha apenas alguns dentes e não era um caçador”, afirmou Patrícia ao jornal local “The Press Democrat“.
Segundo Patrícia, Ozzie desapareceu quando ela e o seu marido, Michael, tiveram que evacuar a casa de um amigo devido ao incêndio florestal que estava ocorrendo na região. O casal estava hospedado lá porque o fogo já havia atingido a sua própria residência dias antes. Eles fugiram para o local com dois cachorros e quatro gatos, incluindo Ozzie.
Quando precisaram deixar a casa do amigo devido à aproximação das chamas, apenas cinco animais foram encontrados. Depois que o incêndio foi controlado, Patrícia e Michael retornaram ao bairro, mas não encontraram mais o seu gato.
Ozzie foi encontrado por um desconhecido na rua. Sem acreditar que aquele gatinho era um animal sem dono, a pessoa o levou para uma organização não governamental (ONG), que iniciou a busca pela sua verdadeira família com base em uma etiqueta que estava presa ao seu corpo.
“É incrível. Ele passou por um segundo incêndio. Ele enfrentou chuva, frio congelante e vários elementos lá fora. E ele é muito corajoso, acredito que ele saiba que está em casa“, relatou a dona.
Por Fabricio Moretti, do Mais Goiás