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Japão intensifica vigilância após lançamento de mísseis norte-coreanos

Novo míssil de curto alcance foi lançado para o mar do Japão

O Japão está intensificando a vigilância sobre a Coreia do Norte, informou o primeiro-ministro nipônico, Yoshihide Suga, horas após o lançamento de um míssil de curto alcance para o mar do Japão.

Os militares sul-coreanos confirmaram o lançamento, às 6h40 (hora local) dessa segunda-feira (27/9), de um míssil de curto alcance disparado da província interior de Chagang.

De acordo com Tóquio, poderia ter sido um míssil balístico, o que violaria as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) impostas ao regime de Pyongyang, proibido de realizar esses testes e que tem recebido repetidamente sanções pelos seus programas de mísseis e nucleares.

O lançamento ocorre pouco depois de o regime testar dois mísseis balísticos de curto alcance, em 15 de setembro, e um míssil de cruzeiro dias antes, numa recente série de testes.

“Estamos intensificando a nossa vigilância e analisando a situação”, disse Yoshihide Suga.

Pouco depois do teste, o embaixador da Coreia do Norte nas Nações Unidas, Kim Song, em discurso na Assembleia Geral da ONU, defendeu o direito de Pyongyang de desenvolver e testar armamento avançado para salvaguardar a sua segurança face à constante “ameaça” colocada pela Coreia do Sul e pelos Estados Unidos (EUA).

“A possível eclosão de uma nova guerra na península coreana foi contida não por causa dos EUA. É porque o nosso Estado desenvolve forças confiáveis que podem controlar as forças hostis nas suas tentativas de invasão militar”, argumentou o diplomata norte-coreano.

EUA condenam lançamento

O Departamento de Estado norte-americano condenou o lançamento da Coreia do Norte, apelando a Pyongyang para que retome o diálogo.

“Os Estados Unidos condenam o lançamento do míssil”, disse o Departamento de Estado em declaração.

“O lançamento é uma violação de múltiplas resoluções do Conselho de Segurança da ONU e representa uma ameaça para os vizinhos da Coreia do Norte e para a comunidade internacional”, afirmou, pedindo que Pyongyang dialogue.

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